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Alunas evangélicas tiram 'São Jorge' de uniforme de escola em MT
Mãe de alunas não aceitou que filhas vestissem uniforme e buscou ajuda.
Conforme defensor público, a legislação estabelece liberdade de crença.
Duas alunas evangélicas da Escola Municipal São Jorge, no município de Pontal do Araguaia, a 518 quilômetros de Cuiabá, retiraram do uniforme a imagem do santo católico. Isso depois que a mãe das estudantes que não aceitava que as filhas usassem a roupa por questões religiosas buscou respaldo para se propor a mandar fabricar outro unifome para elas. A roupa é semelhante à usada pelos outros alunos, porém, não tem a foto do santo.
Antes de se dirigir até a Defensoria Pública de Barra do Garças, a 516 km da capital, a mãe procurou a direção da escola. Foi realizada uma reunião entre os integrantes do conselho de classe, no entanto, ficou definido que as crianças deveriam seguir as regras da instituição e usar o mesmo uniforme que os outros alunos.
Por isso, a mãe das crianças foi até a Defensoria Pública e se dispôs a confeccionar as camisetas no padrão utilizado pela escola, contendo o nome do estabelecimento, mas sem a imagem do santo. De acordo com o defensor Milton Martini, como as meninas corriam o risco de ficar sem estudar caso tivessem de vestir a roupa padrão, ele decidiu encaminhar um ofício ao prefeito do município, Gerson Rosa de Moraes, solicitando medidas para que elas não ficassem sem estudar.
"Elas não chegaram a ser proibidas de entrar em sala de aula, mas isso deveria acontecer, já que o uso era obrigatório", disse o defensor ao G1, ao informar que elas começaram a estudar nessa escola neste ano. Segundo ele, elas estudavam em outra escola e foram transferidas para essa unidade por ser próxima à residência delas.
O pedido foi aceito pela prefeitura e, em seguida, a unidade de ensino fez um uniforme exclusivo para as meninas. O argumento usado pelo defensor foi de que o Artigo 5º da Constituição Federal assegura a igualdade perante a lei, sem distinção de qualquer natureza, inclusive à liberdade de consciência e de crença. "É inviolável a liberdade de consciência e de crença", pontuou.
O defensor disse ainda que existe uma lei federal que estabelece que os uniformes escolares só podem estampar o nome da escola, sem gravuras. Por isso, ele frisou que se a administração municipal não aceitasse o pedido iria ingressar com um mandado de segurança na Justiça.
Fonte:http://g1.globo.com/mato-grosso/noticia/2012/05/alunas-evangelicas-tiram-sao-jorge-de-uniforme-de-escola-em-mt.html

 

Gari pai de santo escolhido para limpar restos de trabalhos de umbanda em mata porque os evangélicos tem medo!!! 

 


Muitos praticantes de umbanda, candomblé, e outras religiões afro, utilizam a região da floresta do Alto da Boa Vista, região da Tijuca no Rio de Janeiro, para depositar suas oferendas e trabalhos de feitiçaria. O trabalho de limpeza dos restos desses “despachos” fica a cargo da Companhia Municipal de Limpeza Urbana, a Comlurb.
Como muitos garis, principalmente os evangélicos, se recusam a fazer a limpeza do local por medo de tocar nos objetos deixados pelos “trabalhos”, a companhia de limpeza urbana do Rio de Janeiro designou um pai de santo para fazer o trabalho.
O gari Alexandre Borges, de 29 anos, conhecido como Pai Alexandre de Oxóssi, é babalorixá e foi quem recebeu a responsabilidade de fazer a limpeza do local depois que os evangélicos se recusaram, com medo, a fazer o trabalho. “Contaram ao meu chefe que eu sou pai de santo e ele perguntou se eu gostaria de fazer esse serviço. Alguns garis, principalmente os evangélicos, têm medo de pôr a mão em pratos e alguidares”, contou o gari.
Alexandre conta que tem um ritual certo para fazer a limpeza das oferendas: “Para retirar as oferendas eu me abaixo e peço licença em voz alta. Quando vejo a comida de um orixá, peço “agô” (perdão), coloco a tigela no saco de lixo e o deixo num canto para o caminhão levar. O difícil é limpar padê (farofa de dendê), que voa no gramado”. Ele conta também que não desfaz os trabalhos de feitiçaria que foram deixados recentemente. “Quando ainda há velas acesas espero até o dia seguinte porque a oferenda está muito fresca”, explica.
O gerente da Comlurb Carlos Roberto Silva afirmou, de acordo com o site Extra, que a limpeza do local sempre foi realizada, e explicou o porquê de usar um pai de santo para fazer a limpeza dos restos de oferendas e trabalhos de feitiçaria: “Encontrar quem sabe os fundamentos religiosos foi importante, pois ele sabe fazer a remoção e tem a maior facilidade em abordar os adeptos e pedir para não deixarem materiais espalhados, por exemplo”, afirmou Silva.
Fonte: Gospel+
Contra intolerância religiosa e racismo na infância

Governo de Minas lança campanhas contra intolerância religiosa e racismo na infância
As campanhas são iniciativa da Coordenadoria Especial de Políticas Pró-Igualdade Racial da Secretaria de Estado de Desenvolvimento Social
Religiosos de matriz africana (Umbanda, Candomblé, Cabula), evangélicos e representantes do Governo de Minas se uniram para combater a intolerância religiosa. Na manhã desta quarta-feira (9), eles participaram do lançamento das campanhas Contra a Intolerância Religiosa e Por uma Infância sem Racismo, iniciativas da Coordenadoria Especial de Políticas Pró-Igualdade Racial (Cepir). O encontro foi realizado na Secretaria de Estado de Desenvolvimento Social (Sedese), na Cidade Administrativa.
Com indumentária característica de sua religião, o Candomblé Angola, a Mameto Oiássimbelecy (mãe de santo) Rita de Cássia Pio Vieira ressaltou, durante o encontro, que o preconceito contra os religiosos de matriz africana é constante.
“Precisamos conversar e divulgar a nossa religião para as pessoas. Até mesmo dentro dos lares de matriz africana existe preconceito, pois alguns são católicos ou de religiões pentecostais. Por isso é preciso ter um diálogo para promover o esclarecimento e uma união, acabando com a intolerância religiosa e também com o racismo, pois eles andam juntos. O respeito tem que ser ao próximo e deve ser mútuo”, destacou Rita.
Para o pastor evangélico Evanézio Fidêncio, que também participou do encontro, a discussão entre governo e representantes das religiões é o primeiro passo para diminuir a intolerância religiosa. “Acredito que ainda temos um grande caminho a ser trilhado, pois ainda vivemos em um país no qual o preconceito atinge muitas pessoas e religiões. Só desse assunto estar em pauta já é um avanço. É possível, mas temos que caminhar muito para que possamos, no futuro, ter uma convivência pacífica e harmoniosa entre todas as religiões”.
Responsável pela Coordenadoria Especial de Políticas Pró-Igualdade Racial, Cléver Machado destacou que a liberdade religiosa é um direito previsto na Constituição Brasileira e que muitas vezes esse direito não é respeitado.
“Vivemos em Minas Gerais um problema sério, apontado pelos religiosos de matriz africana que têm sido as maiores vítimas de agressões físicas, verbais e até mesmo de quebradeira dentro dos templos. A campanha vem exatamente para coibir essas ações”.
Campanhas
A campanha Por uma Infância sem Racismo foi lançada, em 2009, pela Unicef, como forma de alertar a sociedade sobre os impactos do racismo na infância e adolescência e a necessidade de uma mobilização social que assegure o respeito e a igualdade étnico-racial desde a infância. Baseada na ideia de ação em rede, a campanha convida pessoas, organizações e governos a garantirem os direitos de cada criança e de cada adolescente no Brasil.
Já a campanha Contra a Intolerância Religiosa busca promover diálogo entre poder público, sociedade civil organizada e lideranças religiosas, para uma convivência harmônica entre todas as religiões.
Nas duas iniciativas, o Governo de Minas vai trabalhar a conscientização das pessoas, por meio dedistribuição e afixação de cartazes, e distribuição de folders e cartilhas em locais públicos e privados.
“A Sedese tem o desafio de buscar políticas para promover a igualdade de direitos e de oportunidades para todas as pessoas e, por isso, traz para a Cidade Administrativa esse olhar diferente”, destacou a subsecretária de Direitos Humanos, Carmen Rocha.
O presidente do Conselho Estadual de Promoção da igualdade Racial de Minas Gerais, Ronaldo Antônio, pediu a criação de mecanismos para punir as pessoas que não respeitam as religiões de matriz africana. De acordo com ele, pessoas chegam a agir com violência em cultos promovidos em Minas.
via Agência Minas



CENTRO ESPIRITA CABOCLO DA MATA VIRGEM
                                     Comunica!
A festa de ogum será realizada dia 21/04/2012, ás 19h30min.
                                    A diretoria



Festa de Oxossi
A festa para Oxossi 2011 no Centro Umbandista Caboclo da Mata Virgem foi mais uma vez marcada na historia do centro, onde a Dirigente Mãe Fisica ficou muito feliz com a presença de seus filhos e assistentes prestigiando a festa.
O Centro também destaca a irmã Eva e todos os colaboradores que se esforçaram para que este evento acontecesse!
Obrigado ao nosso pai Zambi por esse momento!!.




Comunicado!
A festa de Oxossi no Centro Umbandista Caboclo da Mata Virgem será realizada nesta
Sexta-Feira dia  20/01/2012 as 19h30min.
A Diretoria.
 




Curso para Cambones
Atenção!



As inscrições para o curso de cambones estão abertas, os interessados devem procurar a secretaria do centro.

Inscrições limitadas.

Mais informações:

Gustavo Cel.31-8439-7583
Luciano Cel.31-8506-8045




6/07/2011
Festa de Xangô no Vale dos Orixás é hoje

Será realizada hoje a mais tradicional festa umbandista de Bauru e região, a Festa de Xangô do Vale dos Orixás, que chega à sua 11ª edição com o objetivo de confraternizar as religiões afro-brasileiras em louvor a Xangô, um dos Orixás mais populares da Umbanda e do Candomblé. O evento começará às 20h no Vale dos Orixás, na altura do quilômetro 5 da estrada que liga Piratininga à Bauru-Marília.

Além de “comes e bebes” típicos das festas julinas, haverá rituais e cultos destinados a louvar o orixá Xangô, um dos símbolos da religião. A entrada no local será gratuita e a previsão é de receber 700 convidados, entre umbandistas de toda a região e comunidade geral.

O pai de santo e presidente da Federação Estadual de Umbanda e CandombléReino de Oxalá, Ricardo Barreira, explica que a festa de Xangô é comemorada junto às festividades de São João, já que, tradicionalmente, o orixá é sincretizado junto ao santo. Porém, por ser um evento que reúne muitos templos, a Federação sempre a realiza em julho para que não coincida com o dia das comemorações individuais de cada templo. Assim, a comemoração contará com queima de fogos, fogueira e venda de comes e bebes típicos.

Durante os cultos, diversos sacerdotes e sacerdotisas de Bauru e região estarão presentes, representado seus respectivos templos. “O objetivo, nos rituais religiosos, é formar uma corrente espiritual a fim de celebrar e interagir com a energia transmitida por Xangô”, afirma Barreira, que é também é o Babalorixá da Aldeia Tupiniquim(instituição religiosa que funciona regularmente dentro do Vale dos). Todos os convidados poderão receber o atendimento espiritual prestado pelas entidades da Umbanda.




Bauru umbandista


Barreira comenta que Bauru é hoje referência para a Umbanda. Atualmente, o movimento umbandista conta com aproximadamente 800 templos na cidade, além da sede da Federação de Umbanda e Candomblé, que é a entidade responsável por organizar e apoiar as religiões afro-brasileiras no Estado de São Paulo, ficar em Bauru.

A referência também está em Pai Ricardo, como é conhecido no meio, que recebeu um prêmio internacional no ano passado por seu trabalho de divulgação da Umbanda e sua luta contra o preconceito. “É o resultado do trabalho de toda comunidade da umbanda e do candomblé bauruense, da união.”